8 Dicas de Kurt Vonnegut para escrever uma boa história

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8 Dicas de Kurt Vonnegut para escrever uma boa história

Não deixe sua história ficar com pneumonia

O site Brain Pickings publicou muitos artigos sobre a escrita, feito os 11 mandamentos de Henry Miller, ou as técnicas e crenças de Jack Kerouac. Algumas do autor de On the Road combinam com as de Kurt Vonnegut, cujas dicas deixamos abaixo – Kerouac acreditava que ‘quanto mais maluca [a escrita] melhor’ e ‘seja um louco santo da sua mente’.

Uma das marcas de Kurt Vonnegut (1922-2007) foi a loucura. Não apenas por suas metáforas surreais, ou pela sátira em suas entrevistas ficcionais com personalidades falecidas (teve de aguentar insultos do Shakespeare), mas por suas ideias sobre a escrita – dizia ele que ‘pode ser que você também seja capaz de fazer colares para Cleópatra, digamos. Mas sua eloquência deve ser serva de suas ideias.’

Já publicamos algumas delas aqui, e temos mais algumas doses da sabedoria vonnegutiana conosco:

1. Use o tempo de um completo estranho de um jeito que ele ou ela não sinta que esse tempo tenha sido desperdiçado.

2. Dê ao leitor ao menos um personagem por quem possa se importar.

3. Todos os personagens devem querer algo, mesmo que seja só um copo d’água.

4. Toda sentença deve fazer uma de duas coisas: revelar o personagem ou fazer a ação caminhar.

5. Comece tão perto do final quanto for possível.

6. Seja sádico(a). Não importa se você conduz seus personagens de um jeito inocente e doce, faça coisas ruins acontecerem com eles – de um jeito que o leitor perceba do que eles são feitos.

7. Escreva para agradar apenas uma pessoa. Se você abrir uma janela e fazer amor com o mundo, por assim dizer, sua história vai ficar com pneumonia.

8. Dê aos seus leitores quantas informações forem possíveis e o mais cedo possível. Ao inferno com o suspense. Os leitores devem ter um entendimento tão completo do que está acontecendo, de onde e porque, de um jeito que eles possam terminar a história por conta própria, a menos que baratas comam as últimas poucas páginas.

 

Adaptado/ escrito livremente a partir deste artigo do Brain Pickings.

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