Sylvia Plath e seus dois filhos, Frieda e Nicholas (1962). Fotografia: Siv Arb
Qual o limite para a versatilidade de um artista? Difícil saber.
Recentemente, saiu aqui no Homo Literatus um texto que tratava de três facetas de Sylvia Plath (). Mas tal texto não alcançou outro lado desta grande mulher, sua veia de desenhista.
Mesmo que Plath seja conhecida por seus poemas e seu único romance, A Redoma de Vidro, sua paixão pela arte acompanhou-a em sua curta vida. Desde seus primeiros diários, ilustrações acompanhavam as letras. Em 1956, num artigo que escreveu sobre a Espanha, publicado no Christian Science Monitor , foi ilustrado com um de seus desenhos. Noutro artigo publicado em 1959, na mesma revista, um novo desenho acompanhou o texto, no qual havia um velho fogão a lenha, um pneu e um carrinho de mão do lado de fora de um galpão e uma coleção de garrafas de barro.
Em entrevista no rádio ao programa The Voice of Poet, Sylvia Plath disse: “Eu tenho uma imaginação visual, por exemplo, minha inspiração é a pintura e não a música quando vou para alguma outra forma de arte. Vejo estas coisas muito claramente”.
Abaixo, você fica com alguns desenhos da poetisa.