A literatura brasileira que pula os muros da imigração

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A literatura brasileira está rompendo barreiras, atingindo fronteiras graças a traduções

Feira de Frankfurt, onde a literatura brasileira já pisou / crédito: Michael Probst AP
Feira de Frankfurt, onde a literatura brasileira já pisou / crédito: Michael Probst AP

A literatura brasileira não é conhecida no mundo apenas por livros do Paulo Coelho, como muito se ouve por aí. De fato, o escritor atingiu uma extensão de traduções bem grande, mas o mercado literário tem crescido e, felizmente, diversos escritores atuais brasileiros têm quebrado as barreiras linguísticas e ganharam traduções em diversas línguas. Também não podemos nos esquecer das histórias e autores clássicos, que também ganharam o mundo com traduções, inclusive sendo estudados por diversos críticos.

O mercado editorial tem inúmeros problemas com traduções e adaptações de romances. Não é fácil ter um livro distribuído em língua local e, principalmente, em diversos países. O problema é simples: questões culturais e importância da literatura nacional de cada país. Afora sabermos que no Brasil o consumo por literatura estrangeira é grande, o que não necessariamente se repete em todos os países.

Mas tal fato tem, aos poucos, mudado. O que é ótimo para difusão da nossa literatura e principalmente: o mercado complemente diferenciado para os novos autores. Muitos já conquistaram parte do mundo com suas obras,  como Eduardo Spohr, Bernardo Carvalho e Daniel Galera. E claro, não podemos esquecer que antes disso tivemos Machado de Assis, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Chico Buarque, Carlos Drummond, Rubem Fonseca, Mario de Andrade, Oswaldo de Andrade, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles e Ferreira Gullar, que também tiveram diversas obras traduzidas e adaptadas para diferentes lugares do globo terrestre.

O que ajuda na divulgação da literatura brasileira no mundo são os eventos internacionais dos quais participamos. Em 2013 o Brasil repetiu seu destaque na Feira do livro de Frankfurt. A presença tupiniquim em eventos de grande proporção ajuda bastante a ampliar a presença da nossa literatura, e também dos autores atuais.

Com um mundo tão grande pela frente, conquistar pequenos territórios já faz uma grande diferença. Levar nossa cultura, literatura e língua, nem se fala.

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