Antes de falarmos dos livros, abordemos as editoras.
Quem mais encheu os bolsos neste ano (onde até poesia vendeu bem, contrariando o mito editorial que “poesia não vende”, viva Vida, do Paulo Leminski), por ordem foram: Record, Saraiva, Sextante, Intrínseca e Companhia das Letras. O que se percebe é o domínio dos grandes grupos editoriais, como a própria Companhia, que apesar de publicar muitos livros clássicos e de vanguarda, consegue faturar bem através da variação no catálogo, ao buscar alguns best-sellers.
O Black Friday deu um verdadeiro “up” na comercialização de livros agora no fim de ano. Devido à data promocional, o número de exemplares vendidos na semana em questão foi de 1.044.369, contra 557.661 unidades na semana anterior (dados da Nielsen, dona do Bookscan).
Os livros mais vendidos
Já os best-sellers que subiram no pódio foram, pela ordem: Nada a Perder Vol. 2, do bispo Edir Macedo; Kairós, do padre Marcelo Rossi, e Inferno, de Dan Brown. Mas nesta reta final há a possibilidade de A Culpa é das Estrelas, de John Green, ultrapassar o Inferno, no 3.º lugar.
E aí, você leu algum deles?