30 escritoras brasileiras contemporâneas para conhecer hoje

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30 escritoras brasileiras contemporâneas para conhecer hoje

30 escritoras brasileiras contemporâneas e suas obras publicadas pra você que busca indicações de livros escritos por mulheres

Escritoras brasileiras contemporâneas
Tire um tempinho para conhecer escritoras brasileiras contemporâneas | Foto: Chris Lowel

Escritoras brasileiras contemporâneas: quantas lemos por ano? Geralmente, quando falamos em ler livros escritos por mulheres, acabamos lendo mais livros estrangeiros ou, quando brasileiros, livros clássicos da nossa literatura, ou seja, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Hilda Hilst, Adélia Prado, Ana Maria Machado, Rachel de Queiroz, entre outras autoras. E mais: muitas vezes não lemos nossas autoras negras.

Pensando nisso, listamos 30 mulheres que vêm produzindo literatura no Brasil nos anos 2000. Evidentemente, como toda lista, esta não foi fácil de fazer. Ao selecionarmos escritoras brasileiras contemporâneas, sempre há outras que ficam de foram, infelizmente. No entanto, nossa intenção é dar continuidade a esta lista em outro momento.

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Vale mencionar que esta lista não se encontra em ordem alfabética e que nem todas as escritoras brasileiras contemporâneas aqui citadas são autoras com grande reconhecimento nacional e internacional. É necessário divulgarmos nossas autoras, independente da quantidade de livros publicados ou prêmios literários conquistados.

Mas vamos ao que interessa!

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1. Cristiane Costa
Cristiane Costa é uma escritora carioca e doutora em Comunicação (UFRJ). Em 2010, ela recebeu a Bolsa Petrobras de Criação Literária e, a partir daí, deu início à pesquisa que gerou seu primeiro e único romance publicado, Sujeito Oculto (2014), composto por colagens de trechos de outros autores. Além desse romance, publicou Coisas que Eu Diria A Minha Filha… Se Ela Topasse Ouvir (2003) e Amor Sem Beijo (1997), obras infantis e juvenis.

2. Veronica Stigger
Veronica Stigger é uma escritora gaúcha e doutora em Teoria e Crítica da Arte (USP). Seu primeiro livro, O trágico e outras comédias, foi publicado primeiro em Portugal em 2003, a edição brasileira veio só em 2004. Publicou também Gran cabaret demenzial (2007); Os anões (2010); Opisanie swiata (2013), que venceu o Prêmio Machado de Assis (melhor romance) da Biblioteca Nacional de 2013, o Prêmio São Paulo de 2014, na categoria “melhor estreante acima de 40 anos” e o Prêmio Açorianos de narrativa longa, em 2014; Sul (2016), que venceu o Prêmio Jabuti, na categoria Poesia, em 2017.

3. Luisa Geisler
A escritora gaúcha venceu, aos 19 anos, o Prêmio Sesc de Literatura de 2010, na categoria conto, pelo seu livro Contos de Mentira (2010), também finalista do Prêmio Jabuti, no mesmo ano. Em 2011, essa jovem escritora também ganhou o prêmio Jabuti de melhor romance com Quiçá (2011). Além desses dois livros premiados, publicou Luzes de emergência se acenderão automaticamente (2014). Dentre as escritoras brasileiras contemporâneas, Geisler é uma das poucas que teve grandioso destaque ainda tão jovem.

4. Maria Valéria Rezende
A escritora paulistana, que viveu muitos anos no sertão de Pernambuco e hoje mora em João Pessoa, tem formação em Francês e Pedagogia, mestrado em Sociologia. Abrigou militantes em sua casa que lutavam contra o regime militar e foi freira. Publicou romances, contos e crônica, além de obras infantis e juvenis. Dentre eles, destacam-se: seu primeiro livro Vasto Mundo (2001); No risco do caracol (2008), prêmio Jabuti na categoria Juvenil; Ouro dentro da cabeça (2012), que levou o Prêmio Jabuti, também na categoria Juvenil; Quarenta dias (2014), 1° lugar do Prêmio Jabuti na categoria romance e Jabuti de Livro do ano de ficção; Outros cantos (2016), livro que venceu o Prêmio Casa de las Américas de 2017, prêmio Jabuti 2017, 3º lugar na categoria romance, e Prêmio São Paulo de melhor romance em 2017. Jornais e suplementos literários têm classificado Rezende como uma das maiores escritoras brasileiras contemporâneas.

5. Vanessa Bárbara
Vanessa Bárbara é uma escritora, jornalista e tradutora paulistana. Já colaborou em revistas e jornais, atualmente é colaboradora no jornal O Estado de S. Paulo e International New York Times. Dentre seus livros publicados estão romances, crônicas, quadrinhos e livros infantis: O Verão do Chibo (2008 – com Emilio Fraia); O livro amarelo do Terminal (2009), livro de reportagem vencedor do Prêmio Jabuti; Endrigo, O Escavador de Umbigos (2010 – com Andrés Sandoval); A máquina de Goldberg (2012) com Fido Nesti); Noites de alface (2013); O Louco de Palestra e outras crônicas urbanas (2014); Operação Impensável (2015), vencedor do Prêmio Paraná de Literatura em 2014.

6. Ana Paula Maia
Ana Paula Maia é uma escritora fluminense que estudou teatro e cursou Ciência da Computação e Comunicação Social. Sua primeira publicação foi O habitante das falhas subterrâneas (2003), seguida dos romances: A guerra dos bastardos (2007); Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos (2009); Carvão animal (2011); De gados e homens (2013); Assim na terra como embaixo da terra (2017), os quais têm como temática a relação do homem com o trabalho.

7. Angélica Freitas
Angélica Freitas é uma poeta gaúcha, formada em Jornalismo (UFRGS). Trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo e na revista Informática Hoje. Atualmente, a escritora tem se dedicado em grande parte à literatura. Participou de antologias nacionais e estrangeiras e publicou os livros Rilke Shake (2007) e um útero é do tamanho de um punho (2013), vencedor do Prêmio da APCA em 2012 e finalista do Prêmio Portugal Telecom em 2013.

8. Patrícia Melo
Além de escritora, a paulista Patrícia Melo é roteirista e tem trabalhos notáveis no cinema, como os filmes Bufo & Spallanzani (2001) e O Xangô de Baker Street (2001), e também no teatro, como as peças Duas Mulheres e um Cadáver (2001) e A Caixa (2003). Sua carreira como escritora iniciou ainda nos anos noventa, publicando obras como Acqua Toffana (1994) e O matador (1995). Nos anos 2000, publicou os livros: Inferno (2000), vencedor do Prêmio Jabuti, na categoria Romance, em 2001; Valsa Negra (2003); Mundo Perdido (2006); Jonas, o Copromanta (2008); Ladrão de Cadáveres (2010); Escrevendo no escuro (2011); Fogo-fátuo (2014); Gog Magog (2017).

9. Conceição Evaristo
A mineira Conceição Evaristo é escritora, professora, mestra em Literatura Brasileira (PUC-Rio) e doutora em Literatura Comparada (UFF). Nasceu em uma favela da zona sul de Belo Horizonte e durante anos de sua vida teve de conciliar os estudos e o emprego de doméstica. Estreou na literatura ainda nos anos 90, com textos publicados na série Cadernos Negros. Nos anos 2000, publicou romances, contos e poesias. Dentre essas obras estão: Ponciá Vicêncio (2003); Becos da Memória (2006); Poemas da recordação e outros movimentos (2008); Insubmissas lágrimas de mulheres (2011); Olhos d’água (2014), que venceu o Prêmio Jabuti em 3ª lugar na categoria Contos, em 2015; Histórias de leves enganos e parecenças (2016). Recentemente, a autora recebeu o prêmio Faz a Diferença – Categoria Prosa 2017 e o Prêmio Cláudia – Categoria Cultura 2017.

10. Débora Ferraz
A escritora pernambucana Débora Ferraz é formada em Jornalismo (UFBA) e doutoranda em Escrita Criativa (PUC-RS). Estreou na literatura com o livro de contos Os anjos (2003), que teve um conto adaptado para o cinema. Seu primeiro e único romance, Enquanto Deus não está olhando (2014), venceu o Prêmio SESC de 2014 e foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2015 na categoria autor estreante (menos de 40 anos).

11. Jarid Arraes
A autora Jarid Arraes é do Ceará e desde a infância teve forte contato com cordelistas e xilogravadores de sua família. Já colaborou com diversos portais e revistas e tem atuado em defesa de causas relacionadas aos Direitos Humanos, como feminismo, movimentos de luta contra o racismo, direitos LGBT etc. Estreou na literatura oficialmente com As Lendas de Dandara (2015), edição independente. Também é conhecida por seus cordéis da Coleção Heroínas Negras da História do Brasil e os cordéis infantis, A menina que não queria ser princesa, A bailarina gorda e Os cachinhos encantados da princesa. Seu livro de maior reconhecimento é recente, Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis (2017), listado em vários jornais e sites como um dos melhores livros de 2017. Falar sobre escritoras brasileiras contemporâneas e não citar Jarid Arraes deveria ser considerado um crime dos grandes.

12. Noemi Jaffe
A paulista Noemi Jaffe é escritora, professora e crítica literária brasileira. É Doutora em Literatura Brasileira (USP) e dá aulas de Escrita Criativa e curso de Formação de Escritores. Publicou romances, contos, ensaios e textos críticos. Dentre suas obras de ficção, estão: Todas as coisas pequenas (2005); Quando nada está acontecendo (2011); A verdadeira história do alfabeto (2012), o qual recebeu o Prêmio Brasília de Literatura de 2014; O que os cegos estão sonhando? (2012); Írisz: as orquídeas (2015); O livro dos começos (2016); Não está mais aqui quem falou (2017).

13. Aline Valek
Aline Valek é mineira, mas cresceu nos arredores de Brasília e vive em São Paulo desde 2013.  Além de escritora, é uma ilustradora das boas. Já publicou contos em coletâneas e revisas diversas, como a Superinteressante. Seu romance de estreia é As águas-vivas não sabem de si (2016), mas anteriormente publicou de forma independente seus contos de Hipersonia Crônica (2014) e Pequenas Tiranias (2015). Também é criadora da zine Bobagens Imperdíveis.

14. Ana Rüsche
A paulista Ana Rüsche é escritora, doutora em Letras (USP) e ministra cursos de criação literária há 10 anos. Publicou os livros de poesia Rasgada (2005), traduzido e publicado no México em 2008; Sarabanda (2007), com reedição em 2013; Nós que Adoramos um Documentário (2010), ganhador do ProAC; Furiosa edição comemorativa (2016). Também publicou o romance Acordados (2007), premiado pelo PAC, Secretaria de Cultura de São Paulo.

15. Daniela Lima
Além de escritora, a carioca Daniela Lima é ativista e colabora para diversos jornais e revistas, tais como Folha de S. Paulo e Blog da Editora Boitempo. Seu livro de estreia na literatura é Anatomia (2012), seguido de Sem Importância Coletiva (2014) e Sem Corpo Próprio (2015 – em andamento).

16. Eliane Brum
Eliane Brum é uma escritora gaúcha, formada em Jornalismo (PUC-RS) e documentarista premiada. Trabalhou em jornais, como Zero Hora e Época, e hoje mantém uma coluna no jornal El País. Suas notáveis obras são: o livro de crônicas/reportagens A vida que ninguém vê (2006), vencedor do Prêmio Jabuti de Reportagem em 2007; O Olho da Rua (2008), também de crônicas; o romance Uma Duas (2011); A Menina Quebrada (2014), vendedor do Prêmio Açorianos, o qual reúne 64 de suas colunas escritas no site da revista Época.

17. Luci Collin
A paranaense Luci Collin é professora, tradutora, publicou livros de poemas, contos e romances. Tem formação em Música e Letras, é doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês (USP). A autora começou a publicar ainda nos anos 80 – seu primeiro livro é de poesia, Estarrecer (1984). Seguiu publicando com frequência nos anos noventa. Nos anos 2000, suas produções são:  Precioso Impreciso (2001); Inescritos (2004); Vozes num Divertimento (2008); Acasos Pensados (2008); Com Que se Pode Jogar (2011); Trato de silêncios (2012); A árvore todas (2015); Nossa Senhora D’Aqui (2015); Querer falar (2014), livro finalista do prêmio Oceanos de 2015; A palavra algo (2016), vencedor do Prêmio Jabuti em 2017, 2ª lugar na categoria Poesia em 2017; A peça intocada (2017).

18. Elvira Vigna
Elvira Vigna tem sido apontada como um das maiores escritoras brasileiras contemporâneas. Infelizmente, Vigna faleceu em 2017, vítima de um câncer. Além de escritora, foi jornalista e ilustradora. Publicou muitos contos em diversos meios e vários livros, os quais citamos: Coisas que os homens não entendem (2002); Deixei ele lá e vim (2006); Nada a dizer (2010), que venceu o Prêmio ‘Ficção’ da Academia Brasileira de Letras e foi finalista do Prêmio Portugal Telecom; O que deu para fazer em matéria de história de amor (2012), finalista dos prêmios São Paulo e Jabuti de literatura; Por escrito (2014), segundo lugar no Prêmio Oceanos e finalista do Prêmio Rio; Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016), prêmio Melhor Romance – APCA.

19. Carol Bensimon
Carol Bensimon é uma escritora e tradutora gaúcha. É formada em Comunicação Social (UFRGS) e tem mestrado em Teoria Literária (PUC-RS). Possui contos publicados nas revistas Ficções, Ficção de Polpa e Bravo! e no jornal Zero Hora. Publicou os livros: Pó de parede (2008); Sinuca embaixo d’água (2009), romance finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Autor Estreante, e do Prêmio Jabuti de 2010, na categoria Romance; Todos nós adorávamos caubóis (2013).

20. Tatiana Salem Levy
A escritora Tatiana Salem Levy nasceu em Portugal, durante a ditadura militar, quando seus familiares estavam exilados no país, mas meses depois voltaram para o Brasil. A autora tem graduação em Letras (UFRJ), mestrado e doutorado em Estudos Literários (PUC-Rio). Tem vários textos publicados em coletâneas e publicou os livros: Curupira Pirapora (2012), vencedor do Prêmio da FNLIJ; A Chave de Casa (2013); Tanto Mar (2013), vencedor do prêmio da ABL; Paraíso (2014); O Mundo não vai acabar (2017).

21. Ana Martins Marques
A mineira Ana Martins Marques é mestra em Literatura (UFMG) e atua como redatora e revisora. Seu primeiro livro publicado é A vida submarina (2009), que reúne poemas vencedores do Prêmio Cidade de Belo Horizonte nos anos de 2007 e 2008. Também publicou Da arte das armadilhas (2011), o qual recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimaraens; O Livro das Semelhanças (2015), o qual venceu o Prêmio APCA em 2015; Como se fosse a casa (2017 – com Eduardo Jorge).

22. Ana Maria Gonçalves
A escritora Ana Maria Gonçalves é mineira e, atualmente, vive em Nova Orleans. Trabalhou durante anos como publicitária em São Paulo, mas abandonou a profissão para escrever seu primeiro livro, Ao lado e à margem do que sentes por mim (2002), em Itaparica. Seu segundo livro é Um defeito de cor (2016), o qual venceu o Prêmio Casa de las Américas na categoria Literatura Brasileira. Tem se dedicado também ao teatro, suas produções são Tchau, Querida! (2016) e Chão de Pequenos (2017).

23. Thays Pretti
Thays Pretti nasceu em São Paulo, mas vive em Maringá – PR. É mestre e doutoranda em Letras – Estudos Literários (UEM) e publica contos e crônicas com certa frequência em seu site Desalinho. Publicou recentemente seu e-book Efêmeras (2017), uma seleção de seus textos publicados no jornal O Diário do Norte do Paraná e em outros meios. Dentre as escritoras brasileiras contemporâneas, Pretti ainda não é muito conhecida, mas é uma grande cronista que deve ser divulgada.

24. Heloísa Seixas
Além de escritora, a carioca Heloisa Seixas é tradutora e jornalista, formada pela UFF. Estreou na literatura nos anos 90 com seu livro de contos Pente de Vênus: histórias do amor assombrado (1995). Em seguida publicou os romances A porta (1996) e Diário de Perséfone (1998). E seguiu publicando, nos anos 2000, livros de contos, novelas, romances e infantis. Alguns deles: Através do vidro (2001); Contos mínimos (2001); Pérolas absolutas (2003) Sete vidas: sete contos mínimos de gatos (2003); Histórias de Bicho Feio (2006); Frenesi: história de duplo terror (2006); O lugar escuro (2007); O prazer de ler (2011); Contos mais que mínimos (2011); Crônicas para ler na escola (2013); O oitavo selo (2014).                 

25. Cristiane Sobral
Cristiane Sobral é carioca, atriz e poeta. Trabalhou em muitas peças e também publicou contos e poesias. Estreou na literatura em 2000, quando publicou textos nos Cadernos Negros. Publicou Não Vou Mais Lavar os Pratos (2010); Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção (2011); Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz (2014); Não vou mais lavar os pratos (2016/edição revisada e ampliada); O tapete voador (2016); Olhos de Azeviche (2017); Terra Negra (2017).

26. Helena Terra
Helena Terra é gaúcha, jornalista, ilustradora e artista plástica. Publicou contos em sites e jornais como o São Paulo Review e Jornal Rascunho. A autora estreou na narrativa longa com seu livro A condição indestrutível de ter sido (2003).

27. Adriana Lisboa
Lisboa é uma escritora carioca, mas que mora fora do país há alguns anos, em uma cidade pequena próxima a Boulder, no Colorado. É formada em Música (UNI-Rio), mestra em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada (UERJ). É autora de seis romances, além de poemas, contos e histórias para crianças. Já recebeu o prêmio Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da sua obra (2005). Dentre suas obras, as de maior destaque são: Sinfonia em branco (2001), que recebeu o Prêmio José Saramago, em Portugal; Um beijo de colombina (2003); Rakushisha (2007); Azul-corvo (2010); Hanói (2013). Assim como Vigna, a autora também tem sido apontada como uma das maiores escritoras brasileiras contemporâneas por diversos veículos midiáticos.

28. Natália Borges Polesso
A escritora gaúcha Natália Borges Polesso é mestra em Letras (USC) e estreou na literatura com o livro de contos Recortes para álbum de fotografia sem gente (2013), que no mesmo ano venceu o Prêmio Açorianos. Publicou também Coração à corda (2015) e Amora (2016), o qual venceu o Jabuti, na categoria contos, em 2016.

29. Clara Averbuck
A escritora gaúcha Clara Averbuck, feminista e ativista, detestava a escola e só fez supletivo porque queria fazer faculdade. Cursou Letras e Jornalismo, mas não completou nenhuma das graduações. É uma das escritoras brasileiras contemporâneas que se destacou através da internet. Escreveu pela primeira vez para a revista digital Não-til em 1998 e, no ano seguinte, passou a ser uma das colunistas do CardosOnline até 2001. Nesse mesmo ano, mudou pra São Paulo e começou a escrever seu primeiro livro, Máquina de pinball (2002). Ainda em 2001 criou o blog brazileira!preta, que tinha mais de 1800 acessos diários e, em 2006, voltou a manter um blog, o Adiós Lounge. Também publicou as obras: Das Coisas Esquecidas Atrás da Estante (2003); Vida de Gato (2004); Nossa Senhora da Pequena Morte (2008 – com Eva Uviedo); Cidade Grande no Escuro (2012); Eu Quero Ser Eu (2014); Toureando o Diabo (2016 – com Eva Uviedo).

30. Socorro Acioli
A autora cearense Socorro Acioli é jornalista, tradutora, mestra em Literatura (UFC), doutora em Estudos de Literatura (UFF). Grande parte de suas obras literárias são infantis e juvenis – somam-se mais de 15 publicações. Além disso, a autora também publicou ensaios, as biografias Rachel de Queiroz (2003) e Frei Tito (2001), e seu romance A cabeça do Santo (2014). Em 2006, escritora foi a única, dentre autoras(es) brasileiros, selecionada para a oficina de roteiros Como contar um conto, ministrada pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez, em Cuba.

 

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