Uma conversa sobre livros foi o ponta-pé inicial para uma série de pensamentos que tento transformar em texto nas próximas linhas.
A vida é uma sequência assustadora de fatores, fatores estes que vão formado eu e você como somos, nossos gostos musicais, literários, alimentícios e afins. É visível a puxação de sardinha básica que cada um faz da sua banda preferida ou as defesas sem fundamentos de um escritos pelo qual somos apaixonados … O grande problema está por trás disso.
Desde que me lembro sempre tive um ótimo gosto musical, adorava livros científicos e históricos, amava conversas sobre astronomia e biologia… Confesso que sempre me achei “inteligente” por ser assim.
Mas a gente cresce e a vida nos ensina, e eu aprendi que o mais inteligente não é aquele que leu todos os livros do Freud, mas sim aquele que além destes leu Dan Brown e 50 tons de cinza; não é aquele que ouve música erudita todo dia, mas aquele que além dessas ouve e sabe a letra de algumas músicas do Sertanejo Universitário.
Tudo que existe na humanidade é fruto dela mesmo, será que pode existir nesse contexto uma justificativa pra desprezar algo que você não goste? Letras profundas, ritmos mais agradáveis, acordes complicados, palavras mais difíceis? Ótimo, você vai usar um monte de símbolos, barulhos, batuques e sentidos que uma espécie de símios de um planeta perdido na periferia da Via Láctea criou como base de julgamento de como tratar seus semelhantes.
Porque é melhor não é resposta.