Em outubro, a atriz Daniela Galli fazia um curso na Europa quando recebeu uma ligação da Record com um convite para protagonizar o telefilme “A Tragédia da Rua das Flores”, baseado em romance homônimo de Eça de Queirós.
Aceitou. Em dois dias, leu a obra e se preparou para as gravações. “O que me interessou foi o fato de o projeto envolver literatura e cinema”, diz Daniela. “Sou cinéfila e gosto muito de ler. A integração das linguagens me interessou de cara.”
A personagem também chamou sua atenção: ela dá vida a Jô Lisboa, que reencontra –sem saber– seu filho 20 anos depois de tê-lo abandonado e se envolve romanticamente com ele. “Ela é muito humana, é plural como todos nós”, diz Daniela. “É uma personagem muito rica.”
A história de Eça, escrita entre 1877 e 1878, é transposta para os dias de hoje. “É um romance de quase 400 páginas que foi adaptado para um filme de 47 minutos”, afirma a atriz. “Para isso você tem de fazer escolhas. Personagens saíram… Ficou muito mais focado na história de amor.”