Resenha: A História Sem Fim – Michael Ende

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Fantasia é a história sem fim escrita num livro de capa cor-de-cobre que estava no sótão de um colégio. Agora, ele está na sua mão. (orelha do livro)

Somente no Ano passado, eu fui descobrir que um dos filmes preferidos de minha infância era baseado num livro homônimo, A História Sem Fim, de Michael Ende. Até que pela empolgação que acabei sendo tomado, demorei para ler o livro, mas aí vai minha resenha.

 “- É por isso que os homens temem e odeiam Fantasia e tudo o que dela vem. Querem aniquilá-la. Mas não sabem que, ao fazê-lo aumentam a torrente de mentiras que caem ininterruptamente em seu mundo…” (pg. 132).

No princípio da história, encontramos Bastian, um garoto gordinho e introspectivo que não tem nenhuma qualidade, exceto a de ser um fascinado por histórias. Certo dia, quando ia à escola, começou a cair uma chuva torrencial e para se abrigar ele entrou num sebo. Lá dentro, encontrou o Sr. Koreander, um velhinho esquisito e ranzinza que lia um livro de capa bronze e com duas cobras, uma branca, outra preta, que mordiam uma a cauda da outra. Quando o homem saiu para atender o telefone, Bastian fez algo inimaginável, roubou o livro. Em seguida, correu até a escola, mas se escondeu no sótão e começou a ler a estranha obra que parecia haver lhe impelido a agir de modo tão atípico. A partir daí, a aventura começa.

Entre outras coisas fascinantes do livro, gostaria de destacar uma das que considerei mais importante. Ao zanzar pelo mundo fantástico proposto, o leitor depara-se com o fato de que ele não mais somente alguém que lê algo pronto, mas que faz parte da história. Não posso revelar por que cheguei a refletir sobre isso, pois estaria dando um spoiler doloroso; entretanto, digo-lhe que esta parte é sensacional.

Para encerrar, deixo outro trecho que chamou a atenção:

“ – Zombavam de você porque contava histórias que ninguém tinha ouvido? Como isso é possível? Nenhum de nós é capaz de o fazer, e tanto eu como os meu concidadãos ficaríamos muito gratos se você nos quisesse presentear com algumas histórias novas”. (pg. 236).

Viva as histórias que nos mantêm vivos, curtas e longas, tristes e alegras, animadoras e assustadoras e todas as HISTÓRIAS SEM FIM!

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