Resenha: Simplesmente Complexo – Mohanad Odeh

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Quando peguei esse livro em minhas mãos automaticamente ele passou nos meus ridículos, mas importantes pré-requisitos de “como escolher um livro”; um título interessante e uma capa de encher os olhos. Falando nisso, a escolha do título de um livro sempre foi algo que me tirou o sono (não tanto, eu sou bem preguiçoso… Nem o café em excesso consegue essa proeza). Como um autor escolhe o título? Tem livro que é muito óbvio, parece que o nome caiu no colo, tipo Fortaleza Digital… Em compensação tem outros que quando você termina de ler vem a pergunta “da onde ele tirou esse nome?”… Quanto ao livro alvo dessa resenha o título conseguiu de maneira fantástica resumir a sua essência…

A obra conta a história de Gustavo… Aah Gustavo. Por vezes  eu tive vontade de entrar no livro e dar uma surra nele; outras tive que conter o riso com situações  com as quais me identifiquei. O livro é narrado por ele que “paralisado por um veneno desconhecido, inicia o resgate de suas memórias ao notar que de nada se lembra”. No decorrer da história temos diversos personagens, mas como já é revelado na orelha do livro (não estou fazendo spoiler hehe) o destaque fica por conta de seu amigo “vamos curtir a vida” e da moça com a qual ele tem um romance sem compromisso.

Adoro devaneios  e momentos como esse encontrado no início do primeiro capítulo ( e que se repetem livro afora) me faziam rir dentro do ônibus em alto som: “… Deve ficar cinco minutos em fogo baixo ou dois no micro-ondas. Isso, isso mesmo…” Ao desligar, ficou pensando em como seu amigo van Gogh era péssimo em fazer pipoca. Muito longe dali, Julio César estendia seus braços enquanto era ovacionado pelo povo. Um de seus servos saiu de sua frente para que o paparazzi tivesse fotos perfeitas e não precisasse fazer manipulação de imagem… Se bem que isso era necessário de qualquer jeito…”

Uma leitura leve e agradável, recomendo.

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