4 descrições picantes de sexo na literatura

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4 descrições picantes de sexo na literatura

Onde encontrar boas descrições de sexo na literatura? Se você é do tipo que não curtiu, ou nem se interessou, por Cinquenta Tons de Cinza, talvez por exigir livros mais elaborados, mas gosta de uma cena de sexo bem escrita, este é o texto certo para você!

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Um bom escritor, em nossos dias, não é bom o suficiente se não souber escrever cenas de sexo. Está implícito no comportamento de nossa sociedade. Há liberdade para falar do tema. E um autor comprometido em transmitir nos livros que escreve o que representa a sua época, certamente se especializará no assunto.

Aos leitores, resta ler estas obras épicas, que retratam o sexo da forma mais picante, mais errada e mais humana possível.

Confira a lista:

Complexo de Portnoy, de Philip Roth

Anualmente apontado como forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura, Philip Roth é reconhecido como um dos maiores nomes da literatura contemporânea. Complexo de Portnoy foi publicado em 1969; e tem em seu enredo um jovem advogado viciado em sexo. Roth trata as relações sexuais com atenção, mas sempre de forma hilária, como neste trecho de um ménage à trois:

 

“E o estado em que entrei no momento seguinte pode ser caracterizado como uma agitação implacável. Meu Deus, como fiquei agitado! É porque tinha muita coisa a fazer. Você vai por aqui, eu vou ali – está bem, agora você vem por aqui e eu vou por ali -, está bem agora ela desce por este lado enquanto eu subo por lá, enquanto você meio que fica de lado…”

 

A Puta de 135 Quilos, de Charles Bukowski

Se o velho tarado, Bukowski, não estivesse aqui, que crédito esta lista teria? Em A Puta de 135 Quilos, ele mostra toda a sua inventividade doentia para o sexo, num conto que despensa explicações:

“Finalmente consegui atingi-la. Encontrei o seu ritmo. Ela cedeu. E eu a pus em fogo. Foi divino. De manhã, vi que a cama estava no chão, os quatro pés quebrados. 
– Bom Deus! Oh, bom Deus, bom Deus…
– O que há, Hank?
– A cama quebrou.”

 

Reparação, de Ian McEwan

MacEwan, um dos mais importantes escritores ingleses da atualidade, levou o sexo para dentro da biblioteca em Reparação.

“Ela o mordeu no rosto, não todo de brincadeira. Ele afastou o rosto, depois se reaproximou, e ela o mordeu com força no lábio inferior. Ele beijou-a no pescoço, forçando-a a encostar a cabeça nas lombadas dos livros; ela puxou-lhe o cabelo e apertou o rosto dele contra seus seios (…) Todo o corpo dela enrijeceu, depois estremeceu com força.”

 

Memória de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Márquez

Dispensa apresentações, mas vamos fazer o dever de casa. Autor de livros como Cem Anos de Solidão e Crônicas de uma Morte Anunciada, o Prêmio Nobel de Literatura usa de todo o seu lirismo, e diria também da latinidade, para escrever cenas de sexo calientes. Vai um tira-gosto:

“À medida que a beijava aumentava o calor de seu corpo e ela exalava uma fragrância de montanha. Ela me respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo, e ela inteira resoou por dentro com um arpejo, e seus mamilos se abriram em flor sem ser tocados.”

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