Localizado na rua Anchorena, 1672, o prédio da Fundación Internacional Jorge Luis Borges foi onde viveu o argentino e sua família entre 1938 e 1943. A estrutura presenciou a escrita de um dos contos mais famosos de Borges, As ruínas circulares. Quem dirige o local é a viúva do escritor, María Kodama, herdeira e responsável jurídica de seu “espólio” literário.
O espaço abriga o Museo Fundacion Borges, onde é possível ver alguns objetos pessoais do escritor, como sua coleção de bengalas, caixas, seus talismãs, prêmios, condecorações, além de livros raros. Da literatura para a pintura, há um diálogo artístico em exposições que mostram quadros de vários pintores inspirados pela obra de Borges.
Apesar de me empolgar um pouco ao falar do local, confesso que fiquei frustrado durante a visita. Esperava um pouco mais. Borges está entre meus escritores favoritos. Qualquer pessoa que leia seus escritos, sejam os contos, poemas ou ensaios, ficará com a sensação de infinidade. Talvez por isso eu esperasse mais livros e materiais.
Contudo, não tive a oportunidade de ir a nenhum dos eventos organizados pela fundação, os quais parecem muito interessantes.
Mas informações podem ser obtidas no site da Fundação: www.fundacionborges.com
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Este texto pertence à série Viagens Literárias, em que colaboradores do Homo Literatus trazem uma perspectiva literária de outros lugares do mundo onde estiveram.