Resenha: Crônicas de Gelo e Fogo – A tormenta das espadas – George R. R. Martin (livro 3)

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Como iniciei a resenha do livro dois, inicio a do três. Caso você não tenha lido os livros anteriores, feche agora esta resenha; pois ela não terá grandes spoilers do livro três, mas é impossível dizer o mesmo dos anteriores.

Vinte dias para devorar mais este calhamaço do George R. R. Martin. Bom, o que posso dizer em detrimento à resenha do livro dois, onde eu havia afirmado que o livro um era bem melhor, é que o livro três, A tormenta de espadas, é o melhor deles.

Enredo
Diferente do livro anterior, agora Jon Snow ganha força como personagem em sua relação com a Patrulha da Noite, na Grande Muralha, ao Norte de Westeros. A eminente possibilidade do ataque dos selvagens, coloca Jon em muitos focos de ação do livro.

Já o Rei do Norte, Robb Stark, o jovem lobo, vence todas as batalhas militares em que participa, liderando o exército, conquistando novos aliados e reafirmando os antigos, pelo menos é o que parece. Apesar disso, a Sra. Catelyn, sua mãe, imersa na tristeza, convive com a possibilidade da perca daqueles que ama. Arya Stark permanece numa verdadeira odisseia em sua tentativa de chegar a Correrrio, enfrentando desafios que somente a fazem cair no gosto de quem lê o livro.

Já em Porto Real, o Rei Joffrey continua a se expor como o canalha que é. O anão, que venho destacando como um dos meus personagens prediletos, Tyrion Lannister; tem que lidar com a ameaça constante de morte que sofre de sua irmão, a rainha Cersei, e de seu sobrinho, o rei, pela atenção que havia chamado sobre si, quando foi a mão do rei suplente. Sansa Stark, por sua vez, precisa lidar com a consequência de ser a segunda na linha de sucessão ao trono de Winterfell, e acredite, por causa disso ocorre um dos momentos mais inusitados do livro, na minha opinião.

Já do outro lado do Mar Estreito, Daenerys Targaryen continua em sua luta pela formação de um exército que garanta a conquista do trono que é seu por direito. Em seu caminho, estão as cidades escravagistas, as quais constituirão ótimos desafios à mãe dos dragões.

Personagens
Além dos personagens que comentei das outras vezes, Eddard Stark (que já morreu e não falarei mais), Jon Snow e Tyrion Lannister, outros me chamaram a atenção neste terceiro livro.
Twin Lannister, a Mão do Rei, soou-me impressionante, principalmente com a fala: “Algumas guerras se ganham com espadas, outras com penas”. Além disso, passei a gostar de outro Lannister, Jaime, o regicida, que promete bastante para o livro seguinte. Petry Baelish, o Mindinho, também foi impressionante, mas terei que dar spoiler para explicar o porquê.

Insight sobre o estilo do autor
Enquanto lia o livro, perguntei-me como o Martin conseguia ter tantos personagens fortes no mesmo livro? Depois de um tempo, cheguei a uma conclusão.  É simples, eles são fortes porque estão longes uns dos outros. Neste terceiro livro, quando Joffrey, Cersei, Tyrion e Twin estão próximos, acabam perdendo um pouco da força. É uma tática interessante.

Espero que tenham gostado da resenha, e se puderem deixem seus comentários falando sobre o que acham da série.

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