Elocuções

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Henry Miller
O escritor Henry Miller

Demoroso, langoroso, livro das trevas, assim James Joyce descreveu Finnegans Wake. Não é um livro, é um insulto sem fim, uma cusparada na face das artes, um pontapé em Deus, no Amor e na Beleza, disse Henry Miller sobre Trópico de Câncer. Toda a minha teoria em relação à escrita posso resumir em uma frase: um autor deveria escrever para a juventude de sua geração, para os críticos da próxima e para os professores de todo o sempre, explicou F Scott Fitzgerald.

Ficção é a vida melhorada, definiu o velho Buk. Emma Bovary c’est moi, confessou Flaubert. A palavra é o meu domínio sobre o mundo, revelou Clarice Lispector. Estilo é a deficiência que faz um sujeito escrever sempre do mesmo jeito, avaliou Mario Quintana. Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias, brincou Pablo Neruda.

O livro é um mestre que fala mas que não responde, filosofou Platão. Não existem livros morais ou imorais. Os livros são bem ou mal escritos, ressaltou Oscar Wilde. O livro é uma extensão da memória e da imaginação, deduziu Jorge Luis Borges. Não há nada para escrever. Tudo o que você precisa fazer é se sentar em frente de sua máquina de escrever e sangrar, brandou Ernest Hemingway.

Eu escrevo livros, por isso sei todo o mal que eles fazem, ressaltou Leon Tolstoi. O declínio da literatura indica o declínio de uma nação, lamentou Johann Wolfgang von Goethe. Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial, destacou Virginia Woolf. Escrever é tomar decisões constantemente, afirmou Rubem Fonseca. Comecei a escrever para seduzir as mulheres. Elas estão sempre na origem de tudo, contou Adolfo Bioy Casares.

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